ReutersQue sufoco! A Seleção brasileira empatou com o Equador em 1 x 1, mas poderia ter tomado uma goleada histórica dos donos da casa. Sem sombra de dúvida, o nome do jogo foi o goleiro Júlio César, que defendeu o gol como pôde, e não teve como evitar o gol de empate equatoriano.
Mais uma vez, o time de Dunga jogou como time pequeno, ficando na maior parte do tempo se defendendo do bombardeio adversário, que avançava principalmente com Guerrón pelo lado esquerdo da defesa brasileira. No primeiro tempo, a única chance brasileira foi um chute do lateral-esquerdo Marcelo que passou perto do gol. Fora isso, o Equador pressionou, mas esbarrou nas grandes defesas de Júlio César. No segundo tempo, pouca coisa mudou. Até os 25 minutos de jogo, a única chance brasileira foi um chute de Luis Fabiano para defesa do goleiro Cevallos. Aí, Dunga colocou Júlio Baptista no lugar de Ronaldinho Gaúcho, e um minuto depois, marcou o gol do Brasil. Chute forte, a bola bateu na trave, no goleiro e foi para o gol. A partir daí, o Equador continuou pressionando, mas Júlio César estava inspirado. Porém, teve uma hora que não deu: aos 44 minutos, o empate. Bela jogada pela direita de Mendez, cruzamento rasteiro para o meio, Benítez mandou para o gol. Júlio César mais uma defendeu, porém a zaga brasileira não cortou e Noboa deu números finais à partida.
O Brasil hoje, após ótimas exibições nos amistosos contra Portugal e Itália, voltou a ser um time apático e sem organização (os volantes e a zaga várias vezes bateram cabeça). Não dá para culpar a altitude, pois a maioria do time do Equador, assim como o Brasil, atua na Europa. O empate ficou de ótimo tamanho para a Seleção, que agora está em terceiro com 18 pontos. Vai ter que melhorar muito contra o Peru no Beira-Rio. Senão, vai ser jogo duro (por favor, sem aquela piadinha velha...)
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